quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O sentir inorgânico e as formas deslocativas das novas materialidades eletrônicas-digitais



O sex appeal do inorgânico. Mario Perniola

O sentir inorgânico e as formas deslocativas das novas materialidades eletrônicas-digitais
(Prof. Dr. Mesac Roberto Silveira Jr.)

A máquina / corpo / cidade que apresenta, representa, encarna, mostra, corporifica?
A aceitação do simulacro das identidades, das vozes, dos sons, das imagens.
O sex appeal de uma tela que apresenta o real manipulado (Baudrillard e a foto da criança: “você não viu nada,...precisa ver as fotos dela”).
Além da ética e da estética.


1. Novas materialidades-orgânicas e inorganicidades-vivas que transitam na fronteira entre coisa e imagem, entre imagem e sujeito.

2. Um novo tipo de materialidade. Um gênero todo especial de coisa, que não tem nada mais a ver nem com o utensílio nem com o objeto industrial: uma coisa videomática, na qual o saber, a sua conservação e a sua transmissão permanecem estritamente conjuntos.

3. Uma nova sociedade transorgânica na qual as relações sociais eletronicamente mediadas delineam-se como expressões de formas técnicas da existência, caracterizada pela transitividade fluída do sujeito no objeto e do objeto no sujeito.

4. Exotopia: condição de encontrar-se fora de si, e a prática de deslocar o centro da experiência ao externo, isto é, na consciência e no sentir do outro.

5. As tecnologias digitais e as novas mídias multiplicam espacialidades e pluralizam geografias criando formas expansivas da existência: formas sintéticas da virtualidade.

6. Fluxos comunicativos contínuos entre as formas híbridas de máquinas, pensamentos e subjetividades.

7. Externalização da experiência do sujeito.

8. Novos tipos de inorganicidades sintéticas vivas.

9. A pós identidade das carnes híbridas do corpo.

10. Fronteiras identitárias em nossa contemporaneidade mutante.

11. Condições extraidentitárias.